segunda-feira, 18 de maio de 2009

Paris para meu coração.




"Amante, estou fora das ruas. Indo pra onde as luzes brilhantes. E a cidade grande se encontram. Com uma guitarra vermelha...em chamas. Desejo!"


Cada ser vivo nessa Terra tem, tanto o direito como o dever, de sonhar sempre que possível. Às vezes, muito alto, nem sempre na possibilidade que lhe permite, porém sonha sempre que pode. E isso fornece ânimos para viver mais um dia, para permanecer vivo, para conseguir dormir e, tentar, acordar no dia seguinte. Sonhar é muito mais humano do que sofrer. Muito mais mágico do que pensar e conseguir. Sonhar desperta esperanças, condiciona a prática do bem-estar, ajuda a mente, dá suporte ao coração. Meu bem, ultimamente tenho sonhado tanto, pensado tanto, e finalmente, sofrido tanto. Talvez esses meus sonhos não sejam algo bom, e não me dêem o bem-estar que eu preciso. Nisso, me recordo dos meus sonhos de criança, que era colocar as mãos pra cima e ficar pulando e rodando ao mesmo tempo. Ou então gritar em um campo florido. Esses dois, com certeza eu já pratiquei, e ainda dou-me o glorioso poder de refazer esses sonhos, e cada vez parece melhor.



Uns dias atrás, eu sonhei com Paris. Senti o cheiro da cidade a qual nunca tive a oportunidade de sentir o cheiro, mas o que veio em minhas narinas era esplêndido. E o Sena, valha-me Cristo, o Sena era como a água benta em minha mente. E sempre sonhei com essas coisas bem turistas e parisienses. Sempre sonhei em caminhar pela Quai des Tuileries e entrando adentro pela Quai Du Louvre. Poder ver o pôr-do-sol no último estágio da Torre Eiffel, e quando o sol esta se pondo finalmente, localizo a primeira luz da primeira casa ou prédio a pensar em acender, e o restante copiar essa atitude, e em menos tempo que um piscar de olhos, em plena Torre Eiffel eu vejo a cidade das luzes ofuscantes. Deus, estremeço se vejo algo assim. Começando pelo fato de que eu chorarei ao pé da Torre. E a Avenue Champs nunca será a mesma, e os bistrôs que nela existem nunca serão iguais.



Em Paris nada é igual, e nos meus sonhos ela sempre será e sempre é muito bem vinda. Agradabilíssima quando atinge a mente de jeito, e fornece um êxtase tão fervoroso que emociona a cada novo respirar. Paris para mim é como colírio, como mágica, como nostalgia, como surpresa, como ansiedade, como brilho. Brilho eterno de uma luz de esperança reinando sobre a cidade e mim. Ela será minha amante em tempo integral. Paris a meu ver não é somente as lojas, ou o Sena, mas sim como em qualquer canto, Paris é a cidade dos parques, em que as pessoas se atiram pelos parques e ficam lá, como ocorre em qualquer lugar desse mundo, mas isso, em meus olhos, em Paris, é algo único. Transbordo-me de energias estranhas quando penso naquele País, naquele povo, naquele patriotismo opulento. E mesmo por todas as discrepâncias que existam entre o mundo e a França, para mim sempre será o melhor lugar (obviamente que dentro de mim, sempre há espaço para outros lugares incríveis). Vanglorio Paris como vanglorio a minha própria vida, porque àquele lugar dei minha alma, e em troca, não recebi nada, porque meu amor por isso é quase igual a amor de mãe, não preciso de nada mais do que estar lá.



Acredito fielmente nos meus contos de fadas, os passados em Paris, ou passados na crível Dublin, aliás outro grande lugar para mim. Meus sonhos se remetem a Paris, assim como Paris me remete a afáveis dias caminhando ao léu, sem lenço, documento, rumo, e mapas. Por mais enrolada que seja, por mais perdida que seja, por mais nobre que seus castelos e monumentos sejam, para mim aquilo é cocaína que vicia muito mais que droga qualquer. Meus olhos lagrimejam pensando em Paris, desabrocham lembrando dos meus sonhos, que virarão realidade. Paris para mim é casa de avó em domingo, da qual não quero sair nem um minuto, pois seu calor é muito mais interessante que os sóis de verão.



Sonhos que ajudam as criaturas desse mundo grotesco a pensarem um pouco melhor, que pensam no seu lado e não somente para os seus pés. Sonhos que desenvolvem vidas, que criam corações. Que levam corações. Essa magia estranha, que toma meu corpo que mexe com meus pés, isso se resumindo unicamente ao ato de sonhar. E sonho porque vejo meu mundo paralelo, minha válvula de escape em sonhos. Por isso, e cada vez mais, isso impregnado no meu sangue, amo o meu sonhar, e creio que essa minha atitude nunca acabara. Sonhos de criança, sonhos impossíveis, e de tão impossível, anos a fio de magia se tornam realidade. Aguarde-me cidade das luzes ofuscantes, quero o seu mais profundo mel.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

Don't give up the fight!




Oh, talvez eu pense, talvez não. Talvez eu ache, talvez não. Encontrarei meu caminho desta vez. Eu ouvirei você me chamando logo. E talvez eu seja um tolo. Por andar na linha. E talvez eu deveria tentar guiar dessa vez. Eu sou honestamente um erro seu. Você quis dizer também? Você quis dizer? Oh, você quis dizer?



- Mas Paul porque veio para Londres?
- Amélia às vezes você me deixa sem jeito.
- Não é a minha intenção. Mas realmente, você não pode ter vindo ate aqui por minha causa. Eu sei que já perguntei, mas somente eu?
- E porque não seria? Quero dizer, se há algo que possa me trazer ate aqui...
- Mas tudo pode te trazer menos alguém que não possa te levar.
- Mas eu tenho alguém que pode me levar ate onde eu quiser, e ate onde não pode mais carregar.


terça-feira, 5 de maio de 2009

SET ME FREE...ALWAYS!




Realmente a felicidade e a leveza tomaram conta de mim, não me avisarão e chegarão de leve, sem resquício de felicidade para não dar uma constante de insegurança sobre isso. Mas agora, elas sabem fazer um real deleite sobre a minha alma. Eu as amo!




Ah Meu Deus, existe algo vivo dentro de mim! Isso já é um ótimo começo, e seria um belo final. Saber que ainda esta vivo mesmo não reconhecendo isso por alguns longos meses, e em seguida descobrir que ainda bate um velho coração, isso é a salvação dos últimos tempos, sem medo de estar pensando o contrário. Sem estar insegura, pensando se isso é verdade ou não. Você apenas sente a vã e graciosa liberdade. Há um gosto muito bom que vem da minha boca sedenta, um gosto de paz interior. Mas essa paz interior não pode se transformar em vazio, porém, dessa vez, meu bem, dessa vez a coisa vai ser diferente, eu vou suportar com todas as minhas ultimas e gloriosas forças, não vou deixar esse mal me sucumbir. Eu preciso viver, e agora eu ganhei o meu passe pra ser um pouco feliz, um tanto a mais do que eu queria, mas sinceramente, muito obrigada por me dar o que eu sempre almejei, lutei e nunca consegui, mesmo você não sabendo, você fez isso por mim. Minha sagrada liberdade de poder viver sem estar acorrentada, presa por mim mesma, onde eu fechei as algemas. Eu estou livre, e leve, leve como pena, não existe mais peso nas minhas costas. E na minha mente só existe a vontade de continuar viva, muito bem e viva!



Essa vontade não pode passar tão rápido, e ela ficara impregnada na minha cabeça, e nada vai tirá-la, a não ser que... Eu resolva querer mais uma vez sofrer por nada, porque agora, não existe nada, e eu não quero mais viver nisso! Eu preciso de luz, e a luz branca chegou na hora certa. Não quero mais anda por enquanto, quero apenas ficar muito bem com esse gostinho de vencido, derrota no fundo, mas eu venci, venci no meu sentido de estar bem, e não ficar matando-me como sempre fiz.




Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "


sábado, 2 de maio de 2009

Paris, Je t'aime beaucoup!




- Sabia que eu posso me perder em amores por alguém?
- Isso não resume muita coisa... É tão...
- Muito romantismo.
- Lilly, porque você ama demasiadamente?
- Eu não sei, sabe, romantismo é algo de extrema idealização, referência as emoções, empatia por inteiro, fala em amores platônicos.
- Porque mesmo você veio para a França?
- Para esquecer...
- Amor platônico romântico demais, amor em excesso, desgraça amorosa?
- Sempre há alguma coisa relacionada com amor... Isso é muito desgastante, mas deve melhorar conforme o tempo passe.


sexta-feira, 1 de maio de 2009

Embora esteja mais escuro que em dezembro





Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar a alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se,e que companhia nem sempre significa segurança. E começa aprender que beijos não são contratos, e que presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e os olhos adiante, com graça de um adulto e não a tristeza de uma criança. E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair meio em vão.


Depois de algum tempo, você aprende que o sol queima, se ficar a ele exposto por muito tempo. E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que, não importam quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo (a) de vez em quando, e você precisa perdoa-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais. Descobre que leva-se anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante, das quais se arrependerá para o resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer, mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos, se compreendermos que os amigos mudam. Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com que você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso, devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos.


Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm muita influência sobre nós, mas que nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que você pode ser. Descobre que leva muito tempo para se chegar aonde está indo, mas que, se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.


Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer,enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.Descobre que algumas vezes, a pessoa que você espera que o chute, quando você cai, é uma das poucas pessoas que o ajudam a levantar-se. Aprende que a maturidade tem mais a ver com tipos de experiências que se teve e o que se aprendeu com elas, do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais de seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes, e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.


Aprende que quando está com raiva, tem direito de estar com raiva, mas isso não lhe dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama mais do jeito que você quer não significa que esse alguém não o ame com todas as forças, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso. Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, e que algumas vezes, você tem que aprender a perdoar a si mesmo. E que, com a mesma severidade com que julga, será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára, para que você junte seus cacos. Aprende que o tempo não é algo que se possa voltar para trás. E você aprende realmente que pode suportar... Que realmente é forte, e que pode ir mais longe, depois de pensar que não pode mais. E que realmente a vida tem valor diante da vida