terça-feira, 5 de maio de 2009

SET ME FREE...ALWAYS!




Realmente a felicidade e a leveza tomaram conta de mim, não me avisarão e chegarão de leve, sem resquício de felicidade para não dar uma constante de insegurança sobre isso. Mas agora, elas sabem fazer um real deleite sobre a minha alma. Eu as amo!




Ah Meu Deus, existe algo vivo dentro de mim! Isso já é um ótimo começo, e seria um belo final. Saber que ainda esta vivo mesmo não reconhecendo isso por alguns longos meses, e em seguida descobrir que ainda bate um velho coração, isso é a salvação dos últimos tempos, sem medo de estar pensando o contrário. Sem estar insegura, pensando se isso é verdade ou não. Você apenas sente a vã e graciosa liberdade. Há um gosto muito bom que vem da minha boca sedenta, um gosto de paz interior. Mas essa paz interior não pode se transformar em vazio, porém, dessa vez, meu bem, dessa vez a coisa vai ser diferente, eu vou suportar com todas as minhas ultimas e gloriosas forças, não vou deixar esse mal me sucumbir. Eu preciso viver, e agora eu ganhei o meu passe pra ser um pouco feliz, um tanto a mais do que eu queria, mas sinceramente, muito obrigada por me dar o que eu sempre almejei, lutei e nunca consegui, mesmo você não sabendo, você fez isso por mim. Minha sagrada liberdade de poder viver sem estar acorrentada, presa por mim mesma, onde eu fechei as algemas. Eu estou livre, e leve, leve como pena, não existe mais peso nas minhas costas. E na minha mente só existe a vontade de continuar viva, muito bem e viva!



Essa vontade não pode passar tão rápido, e ela ficara impregnada na minha cabeça, e nada vai tirá-la, a não ser que... Eu resolva querer mais uma vez sofrer por nada, porque agora, não existe nada, e eu não quero mais viver nisso! Eu preciso de luz, e a luz branca chegou na hora certa. Não quero mais anda por enquanto, quero apenas ficar muito bem com esse gostinho de vencido, derrota no fundo, mas eu venci, venci no meu sentido de estar bem, e não ficar matando-me como sempre fiz.




Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu. "


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