sábado, 24 de dezembro de 2011

It's Christmas baby!








Cresci com a visão de que o Natal era para ser comemorado totalmente diferente de como comemoramos aqui no Brasil. Obviamente, por uma visão um tanto quanto americanizada, sempre sonhei com um Natal na neve, onde poderíamos fazer anjinhos com as mãos, usando muita roupa, que pareceríamos ursos polares, e a coisa que mais acho emocionante da neve, soltar um ligeiro bafinho para vê-lo flutuar pelos ares gelados.

Nunca me esqueço, de quando era pequena, e sempre dava nessa época do ano o filme Esqueceram de Mim, e com toda a certeza, era sempre um dos primeiros, normalmente regulando com a minha idade. E a sensação de imaginar a preparação para esta data sempre foi muito bem guardada na minha mente. Imaginar as ruas com nega, e pais e irmãos mais velhos saírem para escolher um pinheiro de verdade para enfeitar a casa. O pinheiro ficaria ao lado da lareira, que estaria queimando sem parar toras de madeira para aquecer a família. E enfeitando a lareira, estariam penduradas na sua borda, uma bota de lã para cada membro dessa sociedade fraternal, cada qual com o seu nome e o seu estilo.

Ainda teriam os Papais-noéis pelas ruas, com sinetas barulhentas, e crianças correndo pela neve, e as mães comprando os presentes de Natal, como se fossem os ordenados do bom velhinho. Na véspera de Natal, teria a ceia, que basicamente é como no Brasil, apenas adicionando a neve que cai lá fora. E não abriríamos os presentes a meia-noite ou antes, e sim somente os abriríamos no dia vinte e cinco pela manhã, no real dia do Natal. Depois da meia-noite, seria aquele troca-troca de casas, visitando as outras famílias, gritando nas ruas “Merry Christmas“, e continuando a saga pela neve. Nós, as crianças deitaríamos na esperança de que o tempo voasse para chegar a tão esperada hora de abrir aqueles embrulhos que nos aguardam.

A felicidade que toma nosso corpo quando ainda temos a essência infantil é tão mágica que esquecemos qualquer maldade que possa ter havido durante todo o ano. Apesar de achar que quando vamos crescendo, esquecemos o espírito de Natal e confundimos com boa ação para todos notar, quando somos crianças nessa data, mantemos todas nossas energias concentradas nessa noite, e nosso sorriso já é a melhor ação, mostrando a nossa felicidade.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

2011 - seu tempo está se esgotando






Obrigada 2011, por ter sido cansativo, decisivo, com todos os obstáculos possíveis, com todos os tipos de situações, com diferentes sensações, com diferentes objetivos, com demasiados sorrisos, com poças de lágrimas, noites em claro, sonos tranquilos e longos, mudanças de cabelo, roupas, mente, universitário, fraternal, amoroso. Obrigada por todos os dias, as horas, os segundos que você pertenceu a mim, que me fez viva por todo esse ano e me manteve sempre em pé, podendo desabar em alguns momentos, mas sempre sabendo utilizar da minha força interior, da minha mente, e da minha paciência. Aliás, muito obrigada pela minha santa paciência, por ter aguentado algumas dificuldades, brigas e medos.

Além de tudo, queria agradecer por estar sempre ao lado da minha família, estarmos sempre protegidos e unidos. Que apesar de todos os problemas que possam existir, eles não acabam nem destroem nossos laços de amor, de convivência, de amizade e de todo o carinho que uma família pode oferecer, que mais do que um porto seguro, é o palco onde posso ensaiar todos os espetáculos, errar e nunca ser desmerecida como muito acontece na rua. Na minha casa eu tenho todos os ensinamentos, todas as ajudas, todas as mãos para me socorrer, todos os olhos para me cuidar, e todos os beijos de boa noite que acalentam a minha alma.

Agradeço também a pessoa que conseguiu me fazer sentir-me especial por dentro, que me fez mais humana, que me mostrou outras pessoas, que me colocou como família no meio de muita gente que eu não imaginava ter como família, e que no final das contas, parece que os conheço há muito tempo. Obrigada por me aguentar por horas, dias e um ano, que suporta minhas tristezas, minhas felicidades, meus choros, meus sorrisos, meus medos, que me entende e sempre tem a melhor palavra para me acalmar, e quando elas não servem, o teu abraço acalma todo o meu corpo. Que apesar de todas as brigas, os desentendimentos, as discussões, me suporta. Aguenta todas as minhas lágrimas de domingo na hora da despedida. Que em 2010 e 2011, eu descobri o grande amigo que tu és, e a lealdade, o respeito, caráter, a paciência em pessoa.

2011 também me mostrou e abriu caminhos para decisões universitárias, como a escolha do meu trabalho de conclusão, porém mais importante do que isso, todas as pessoas e amizades que eu pude criar em um ano, conhecendo as pessoas mais incríveis que já vi. De todos os tipos, humores, problemas, medos, e muitas conversas, fofocas, mal dizeres, e as divertidas aulas que tivemos, os momentos antes e depois das aulas, e as grandes peripécias de trabalhos e provas, e as ânsias pelas notas, os medos de graus, os traumas de provas. Obrigada por todos os momentos e por conhece-los, pois foram de suma importância para o meu futuro e todos os obstáculos superados.


Que 2012 seja mais incrível que este ano que está por acabar, que me desafie mais, exija mais de mim, me faça mais forte, mais mulher, mais paciente, mais corajosa, mais humana, mais compreensível, mais batalhadora, mais feliz. Que não me sufoque com os meus medos, traumas, neuroses, choros, minhas brigas, minha auto exigência, minha distância natural. Que 2012 afaste todo o mal do mundo, que deixe longe as pessoas maldosas e que não me querem bem. Que eu continue achando soluções para minhas dúvidas, e que cada pessoa especial que me apareceu ou que ainda estão perto ou longe de mim, continue ao meu lado, pois eu nunca abandono quem é especial para mim. Obrigada por tudo.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Haja paciência...






Sabe o que acontece? As pessoas esquecem dos sentimentos e a paciência das outras pessoas, esquece que temos que aguentar tanta coisa, tantos medos, tantas inseguranças, e ainda por cima, além de tudo isso, temos que aguentar birra e briguinha de menina que não tem mais o que fazer, que só deseja o simples ato de incomodar a vida alheia. Porque desejar coisas boas, ou simplesmente esquecer-me e ir viver a própria vida, fica incomodando, enchendo o saco com palavras e atitudes de menina-criança mesmo, que não aprendeu a ser madura o suficiente para deixar as coisas e pessoas irem embora da sua vida, e deixar os outros viverem as suas vidas.

Com tudo isso, mesmo essas criaturas insistindo em incomodar e fazer bagunça com os outros, elas esquecem que dessa maneira estão estragando a sua imagem perante muita gente, que, com atitudes infantis e sem nexo, elas demonstram total falta de senso, de crescimento mental e falta do que fazer mesmo, para ficar criando intriga por ai.

O incrível que elas não fazem isso para reconquistarem o que já foi seu, e sim para incomodar quem está ao lado dessas pessoas que se foram, porque elas não os desejam, não os querem, elas somente almejam o término do relacionamento alheio, e o momento em que acabar, elas irão embora, virarão as costas e dormirão felizes. E mais um vez, esquecerão que quem sofre isso também tem sentimento, e não entenderá como acabou tão rápido. Ficando a se perguntar o que aconteceu. E tudo ocorreu meramente porque uma vadia resolveu estragar a sua vida, e bagunçar com tudo e todos.

Uso o termo vadia, por raiva de ter que suportar tais ações sem pensar, sem refletir no que pode acontecer. Porque todos pedem altruísmo, ética, reciprocidade, mas na hora de ver o seu passado com o novo, dá medo, dá ódio de ver que o que já foi seu superou tudo, e agora segue a sua vida. E você, menina infantil, que fica apoquentando os outros, não segue a sua vida, não vai pra frente, e fica incomodando mulheres, ao invés de procurar algum homem que te ature.

E sempre terão meninas-crianças para aborrecer os outros, e acharem que estão agradando ou se divertindo, porque no fundo, meu bem, que está se divertindo somos nós que aturamos vocês, porque no final de tudo é uma graça vê-las se matando ou tentando chocar-nos com suas mirabolantes, ou então pobres obras para fazermos brigar. Acaba que nos desgastamos e podemos acabar, mas o remorso mora na cabeça de quem age de forma antiética, e digo mais, invejosa, porque não soube aproveitar o seu no seu tempo.


Fácil é incomodar, errar, não identificar o erro, e mandar ir embora – difícil é expressar o seu amor a esse alguém que realmente te conheceu, te respeitou e te entendeu, e é assim que perdemos pessoas especiais.
Eu muitas vezes deixei de falar o que pensava sobre isso para não magoar alguns, e hoje, falo o que sinto para não me magoar, porque além do altruísmo, a gente precisa estar estendendo a si próprio antes de prestar ajuda, e não praticar a maldade para com os outros.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Love is all we need!





Sabe quando a gente sabe que ama demais? Quando brigamos por bobagens tão grandes, a ponto de nem entendermos mais as coisas, e no fundo elas nem fazem muito sentido. E também quando o sentimentalismo beira sempre uma briga, a ponto de comparar frases e expectativas que ambos desejam. A gente sabe que ama demais quando machuca bem no fundo do peito qualquer briga, mas que elas são necessárias para aprendermos mais sobre com quem estamos nos relacionando. Quando a briga pode ter machucado muito, mas mesmo assim não ser uma briga, e sim uma crítica construtiva sem ressentimentos e maldizeres no final. A gente sabe que ama depois quando na hora da despedida, você não deseja dar tchau, e o beijo salgado com sabor de lágrimas, são doloridos e saudosos para esperar três dias e ficar juntos novamente.

E a gente se desculpa até por respirar, porque não quer nada dando errado ao lado de quem se ama, assim como o simples deitar na grama é uma maravilha para estar junto de quem se ama. E tudo vira motivo para estar perto, e não consequências de algum amor perdido, esquecido. Porque se sabe quando ama demais a partir do momento em que o coração dispara com tanta força, que nenhum momento será o suficiente para matar a saudade ou momento suficiente para ficar com aquela pessoa, que somente vinte e quatro horas não basta para estar junto.

A gente também sabe que é demais, quando o silêncio está presente e não é por falta de assunto ou algo assim, e sim por brabeza, tristeza, já conhecemos tanto aquela criatura, que sabemos a diferença entre os silêncios. Bem como os olhos dizem que irão chorar por horas, que o brilho não é de felicidade, e sim de medo, e as lágrimas correm. Conhecemos tanto que sabemos o que eles sentem sem precisar perguntar, ou melhor, a pergunta sempre é: o que houve?

Sabemos que amamos demais quando você passa por uma situação, e a primeira coisa que tem vontade de fazer é, compartilhar com aquela pessoa. Ou qualquer coisa que aconteça, qualquer notícia que chegue, boa ou ruim, independente do valor que aquilo tenha, você precisa daquela pessoa para dividir. E vai acontecendo que, tudo que você viva, você precisa dela, da pessoa que está do seu lado.

Qualquer momento, acontecimento, situação é necessária a pessoa amada do seu lado, porque ela é quase um termômetro, um parâmetro de coisas, ela larga um sorriso e você sabe que foi bem, ou então ela consegue te apoiar com infinitas doses de carinho para ficar tudo bem, por mais silenciosa que seja essa ajuda. Ela também terá o lado bom e ruim, por ser amável, e te amar verdadeiramente, a ponto de ficar triste por certas atitudes, mas que no final, depois de uma bela explicação e explanação dos fatos, tudo fica bem, e não há mais brigas. E dirá “te cuida”- querendo o teu melhor, o “não esquece disso” para concretizar o eterno. Se nada disse acontece, acontecer ou se sentir com relação àquela pessoa, não se ama demais, ou então está tudo escondido/perdido por ai. Amor que dura por qualquer barreira e obstáculo, que enfrenta todas as dores e as felicidades juntos, sendo claros em qualquer situação e deixando tudo da melhor forma possível para resistir as distâncias, medos, suposições e afins. Porque pode desgastar, cansar, enjoar, mandar um adeus sem medo, mas se for verdadeiro e bem amado, ele irá durar, e sobreviver as ervas daninhas de todos os males. E certas coisas que não eram compreendidas passam a ser entendidas, e o futuro se modifica para entrar aquela pessoa nos sonhos que virão e tentará realiza-los juntos. Amor que move tantos corações a enfrentar todas as impossibilidades, medos, tristezas para ser feliz e entendido com quem se ama. Eu amo demais, e sei certamente disso.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

E o que te faz mal?





Eu sento e choro...

Porque eu mesma consigo me ferir bem no fundo, num psicológico já destruído, e com várias tentativas de conserto. Choro porque meus defeitos me matam, deixando-me muito mais a flor da pele, do que uma simples culpa ou xingamento. Machuca-me a ponto de não suportar mais tamanha dor, tamanhas situações críticas. Não são somente as ânsias, os nervosos, mas tudo o que eu consigo criar pra me destruir. Eu sou uma arma violenta contra meu próprio ser.

Pela minha auto exigência, consigo me destruir por conseguir colocar tanta pressão sobre meus ombros, a ponto de eu cair e não conseguir achar solução para levantar, e a dor é insuportável, por simples pressão minha. Porque isso é natural da minha pessoa. Não vivo sem minha auto exigência, e já tentei livrar-me dela, mas não sai de mim, e cada vez piora. E cada dia fica mais incabível viver assim, numa exigência tão grande, que não consigo caminhar. E não esqueço dela nunca, nem me deixa em paz.

Pelo meu nervosismo, que insiste em perseguir até a minha sombra, que sem culpa, não sabe fugir disso tudo. O nervosismo tomando sempre conta até das pontas do cabelo, que doem no fundo da alma, por não conseguir me acalmar, muito menos tentar livrar esse nervoso.

E dos medos, que nunca me deixam também. Que perseguem meu cérebro, e fazem uma reviravolta no meu semblante. Medos que me deixam noites em claro, dias pensando, e cada vez mais impaciente com o que pode acontecer, caso um desses medos se transforme em realidade. Medos que estão sempre ficando grudados em mim. Esses medos que me transformam em outra, que fazem correr rios de lágrimas pela minha face. E choro por não conseguir me livrar dos medos, por mais bobos que eles sejam. Medo de escuro, de estar sozinha, de avião, altura, elevador, de monstro, de filmes de terror e suspense, entre tantos outros que não estão elencados em grau de maior ou menos medo que me aflige.

De tantas dores, criaram-se muita outras, problemas de saúde, problemas do coração, mais medos, mais ansiedades, e de nada me resolve não tê-los, porque estão impregnados, me movem, fizeram a minha vida, por mais que incomode e não seja o que eu desejo. Só por um minuto, gostaria de entender como as pessoas vivem sem isso, sem medo, sem nervosismo, sem ansiedade, e elas são mais felizes do que eu? Porque, no fundo, bem lá no fundo, eu não sou totalmente feliz, porque vivo nesse meu ciclo de dores e problemas. Elas aproveitam as coisas intensamente, sem se preocupar com nada, sem ter medo do que possa acontecer. Queria só entender como isso funciona, não ser nervosa, auto exigente, não ter medo de tantas coisas que me impedem de tantas coisas, e me fazem chorar dias e noites por muitos medos. Será que sou louca por tanta coisa que me acomete? Será que sou tão estúpida de ter problemas psicológicos gerados por tudo isso?

Será que sou louca de ainda ser assim?
Eu, simplesmente, sento e choro.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Ser mesmo professor?




Sabes o que acontece?


A hierarquia profissional virou-se de cabeça para baixo, o que antes não era tão importante, hoje está no topo da pirâmide, e o que antigamente era de suma importância, não presta mais. Como graduanda em Letras, não fui a mais excitada pela educação, até pelo fato de não me interessar muito a licenciatura, porém não posso discordar quando ouvi de uma professora que: Atualmente, professor não tem mais a admiração como antigamente, se quer ser admirado pela sua profissão, então mude da curso universitário.

A moda agora é ser médico, para salvar vidas, ser importante até o último minuto de vida que alguém possa ter. Ou então ser advogado, para honrar a justiça, ser a balança, o justiceiro. Também é notável ser veterinário, arquiteto, engenheiro (desde que a construção não desmorone, ou vá por água abaixo), designer, estilista. Porém, ser professor, é quase uma vergonha. É a última profissão escolhida por muitos, ou quando você decide seguir por este ramo, lhe perguntam se temos certeza de nossa decisão.

Parece ridículo tentar batalhar para a melhoria da educação brasileira, até pelo fato de que ganhamos bolsa de incentivo a formação de professores, justamente por ninguém mais querer se arriscar a brigas escolares, apanhar de alunos, ser tachada de “sem marido, sem coração, sem família, sem vida social“. Além disso, é intrigante que a profissão do professor seja tão desvalorizada, simplesmente porque somos nós, meros professores, que formamos todos vocês, que damos a educação, o senso de justiça, que norteamos escolhas para serem médicos, advogados, juízes, promotores, dentistas, arquitetos, estilistas, empresários.

Somos a base de todos os seres humanos alfabetizados. Somos nós quem ajudamos subjetivamente vocês a escolherem o caminhos que querem seguir depois da escola. Somos nós, professores que passamos noites em claro, programando aulas, pensando com carinho no melhor modo de ensinar suas turmas, de ajudar a melhor compreensão, e mesmo assim, mesmo com todos os problemas que enfrentamos pelo governo, que não ajuda com as leis educacionais, assim como um salario ridículo, nós estamos sempre prontos para ensiná-los.

Professores que saem das universidades quase inexperientes, e vão se atualizando a toda a hora, para acompanhar o crescimento das crianças e adolescentes, para conseguir compreender o meio e dessa forma ensinar, que precisamos sermos pais muitas vezes. Ensinamos até o que não é do nosso currículo.

E quando paramos para pensar se algum dia ainda teremos admiração e reconhecimento da sociedade, lembramo-nos de todos os maldizeres que rondam a pessoa chamada professor, e sabemos que ainda falta muito para sermos reconhecidos como os profissionais mais importantes. Porque em campanhas todos querem ajudar os professores, ou fazem campanhas nas redes sociais pedindo para os governantes darem seu salário para os professores, porém não passa disso, nada além de falar, porque dá boca para fora é muito fácil, agora ir a luta, unir-se aos professores, já é demais, exige muito. Ninguém larga a comodidade de seus empregos para uma luta justa dos professores. Por isso que o governo “ajuda“ pelo menos na formação, dando descontos em forma de bolsa, e mesmo assim ainda é baixa a procura por essa formação, porque todo mundo quer ser reconhecido, mas reconhecimento não condiz em quantos jornais você irá aparecer, ou quantos dias a mídia lhe perseguirá, mas sim quantas vidas você estará salvando ou mudando da melhor forma possível.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Quando todos os caminhos levam a alguém





Ah o amor...

Alguém já lhe fez perder o ar? Ou aquela palavra que você ia dizer numa frase qualquer, como um simples “oi“? Já foi difícil andar sem tremer perante tal pessoa? Por exemplo, sentir-se invisível quando outra pessoa está com a ‘sua‘ pessoa? E sentir-se desnorteado quando ela não comparece?

Alguns dizem que paixão não anda com o amor, quer dizer, nascem juntos, mas até um certo momento, eles vão brotando, e depois se separam, dizem que a paixão pode morrer, e o amor perdurar. Se há amor, tudo se supera, tudo dura. Se há somente paixão, pode se fugaz e acabar rapidinho, sem dó nem piedade. Amor é sério, é duradouro, é de coração para coração, e a falta de vergonha de assumir o outro, de não achar barreiras e todas serão invisíveis para o distante, onde quase tudo é possível. Paixão que acende um fogo dentro da gente, move nossos atos, aquece nossas noites, ilumina nossas tardes, mas que pode morrer num piscar de olhos em que se enjoa.
Nascem juntos, vão se firmando, mas tudo acaba só no amor, porque ele aguenta as dores, as distâncias, os medos, as desconfianças. Porém não se pode subestimar o amor, ele também pode ser traiçoeiro, como em amores eloquentes, que se faz tudo por alguém, que pode matar, morrer e sufocar. Amor é forte feito pedra, quando é bem estruturado e há fidelidade entre ambos envolvidos.

Já conseguiu se imaginar com alguém por anos há fio, por uma vida? Ou que a cada novo dia, você só deseja acordar ao lado dele? Que tudo o que acontece no seu dia, você precisa compartilhar com essa pessoa? Que ela é seu porto seguro, seu ombro amigo, seu confidente, seu melhor laço fraternal?

Tem gente que tem medo de amar, de se entregar, por puro receio de ser enganado, traído, enrolado, embolado, derrubado. Se for amor, não será enrolado, muito menos traído. Temor de ser sincero, de chorar, de demonstrar o que sente, o que toca no seu coração, às vezes, perdemos alguém fácil por estarmos confusos, e todo o devaneio só nos fazer sofrer.
Algum dia você vai encontrar alguém que te lembre todos os dias que a vida é feita para ser vivida. Alguém que é perfeito de tão imperfeito. Alguém que não desista de você por mais que tentem vos afastar. Alguém totalmente diferente do que você já idealizou. Alguém que vai ser o sol do seu dia, que te ilumina, te impulsiona para viver. Alguém que será sua razão para se manter acordada. Que será seu ombro amigo, um consolo, uma ajuda, um amor fiel. Um amor que te fará sentir saudades dele, e você achará que não irá sobreviver com essa saudade no peito, mas sabe que logo ele estará lá te aguardando. Que não importa a distancia em que se encontram, o amor nunca acaba. Que podem passar dias, horas, minutos, mas a melhor coisa será aquele abraço que só esse alguém pode lhe dar. Que os beijos serão de paixão, e o toque será de amor, o encontro de olhos será de fidelidade, e a vida será bem vivida. Alguém que lhe faça superar as barreiras, os medos, as dores do passado. Alguém que te faça amar o agora, que te faça viver para um amor, e suspirar de amor. Amor no seu mais profundo sentido, de alguém lhe cuidar, lhe amar, lhe proteger, e ser sincero perante tudo e todos, sem vergonha de lhe chamar de qualquer apelido carinhoso, e principalmente que seja todas as coisas boas, e o suporte para as coisas ruim, que alguém possa desejar ter ao seu lado, assim como você será todas as flores, cheiros, frutos e desejos, amores e a felicidade de compartilhar a vida.




Agradecimento a Dayany de quem me ajudou em algumas frases, sem ao menos saber disso! ;)