quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Delicinha chamada Dove




Como dizia Joseph Climber “Existem pessoas que não se abatem por nada...” – com esse dizer que começo meu texto sobre, ela, a pessoa mais distinta da Unisinos, mais do que tudo, a professora Dove [não resseca a sua pele( mas resseca seu cérebro e paciência)... Há hã].




Não se abatem por nada? Simplesmente isso, somos todos (além de alunos da professora) sobreviventes! Sim a cada final de sexta-feira (justo na sexta; muito traumático) damos graças por estarmos mais uma vez livres e vivos. Não que a aula seja ruim (botão irônico ON explodindo), mas o que não é bom, realmente é a professora. Lingüística estuda o que? Sinceramente, do fundo do meu coração, eu não tenho bem certeza sobre o que se estuda. Para se ter idéia, minha preparação psicológica para essa aula se inicia exatamente cinco minutos após o final da mesma. Não que exija muito, todavia para suportar a Dove ( e seus sinônimos, a qual pode se chamar – Couve, -Louve....-ove!...) necessita de muita força.


Se você não tem um estômago, cabeça, olhos e todo o resto bem resistente, nem entre na sala as sextas. Ao estomago pela visão que terás. A cabeça por ter que agüentar umas três horas falando sobre algo que você não vai entender (porém se leres os polígrafos entenderás). Os olhos para mantê0los abertos, que se POR ACASO bater um sono não conseguirás fechar (esse por acaso é algo corriqueiro). E todo o resto simplesmente porque é muito difícil manter-se, agüentar e sobreviver a essa aula. Somos sobreviventes, porque de tanta força para suportar algo incrivelmente desgastante e, de certa forma muito intrigante.


Vejamos pelo lado intrigante da coisa. Digamos que você nunca foi um serial killer, nunca teve desejos suicidas, nunca desejou matar alguém. Mas de uma hora para outra, além de se rebelar um pouco fora das características que as pessoas pensam sobre você, algo a mais se sobressai. Esse algo a mais que sai de você, e o transforma é, digamos assim, um killer muito forte. Você deseja constantemente destruir alguém. Vamos dar nomes e situações: Chega à sala de aula preparada mentalmente para o que vier, então ela entra na sala e tudo começa bem. Damos a opção de suportar vícios lingüísticos, pessoas tenebrosas, conteúdos inaceitáveis, vozes maldosas e uma outra grande cadeia de coisas que só lhe anseiam. Então você começa a se auto martirizar por estar La dentro, com frases do gênero: porque eu acordei às sete da manhã para vir para cá, ou então, Caramba, será que ela não sabe que não esta tendo nexo tudo isso. Ou melhor, do que isso, você pensa: JÁ POSSO IR EMBORA? – e ainda são apenas oito e quarenta da manhã. Você tem mais uma hora até o intervalo e sentir quinze minutos de liberdade e frescor. Nessa uma hora que parece nunca acabar, começa então os pensamentos mais mirabolantes, vamos citá-los:


- Pode-se começar por: Poderia dar um tiro na cabeça dela. Mas temos um colega que carrega uns fios para computador (não queira saber por quê!), então há também a possibilidade de usar os cabos para enforcá-la (isso é uma ótima opção).


- O segundo estágio é quando desejamos usar gases, fechar a sala como na Segunda Guerra, e fatores mais ou menos parecidos com esses. Nesse estágio já estamos pela terceira semana de aula, e aturar tudo isso é muita força. Precisa-se ter muita paciência nessas horas.


- O terceiro e último estágio é quando já começamos a pensar em algo grandioso, nisso lembramos mais ou menos da Inquisição(Inquisição, Tribunal da Inquisição ou Santa Inquisição (dentre outros nomes) foi um tribunal cristão utilizado para averiguarheresia, feitiçaria, bigamia, sodomia e apostasia. O culpado era muitas vezes acusado por causar uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e miséria social, o acusado era entregue às autoridades do Estado, que o puniriam, as penas variam desde confisco de bens, perda de liberdade, até a pena de morte (muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena de morte). Com isso, ressaltamos o desejo de montar uma imensa fogueira no meio do pátio da Unisinos e colocar a Queridíssima professora nela, com roupa para queimar e ficar grudada na pele. Mas a gente sente muita pena das pessoas que forem ver isso.


Com tudo isso, todo esse espirito maligno sobre a professora, sexta-feira passada ela foi mutio bem tratada (não pela gente, estamos procurando o voluntário que fez isso para condecorá-lo como membro honorário da nossa turma como herói.), e ela estava ótima além de quase todos participarem na aula, ela se prontificou a ajudar e trabalhar com os alunos. Mas o objetivo do texto era mesmo mostrar que somos guerreiros e aguentamos firmes e juntos as aulas das sextas, mesmo com todo o pensamento inadequado para menores de dezoito anos (dezessete, tenho colegas com 17), e também para mostrar que somos mais ou menos seriais killers (medo!).


Dove nunca pensei que diria isso, mas: HOJE EU QUERIA QUE VOCÊ FOSSE A PROFESSORA DA QUINTA, SÓ PORQUE A DE QUINTA NÃO É DIVERTIDA COMO A SUA AULA! – mas esse pensamento não passou de dois minutos (Pena)!
O video do Joseph Climber só pela curiosidade: http://www.youtube.com/watch?v=h5DjjZipafA&feature=player_embedded

2 comentários:

Carlos Alberto Petry Junior disse...

Hehehehe, ótimo...
E amanhã tem mais! Como sempre, pretendo levar meus "fios de computador". Afinal de contas, nunca se sabe quando o serial killer dentro de cada um de nós pode tomar conta...

Anônimo disse...

E sexta-feira tem mais. \o.