domingo, 4 de janeiro de 2009

Set me free now!





Porque eu não quero perder a única coisa que ainda existe em mim, nem quero ganhar algo que não faz parte do meu viver, zeloso viver que, tento fazê-lo presente diariamente. Respeito por mim mesma e pelos outros e auto-destruição, respectivamente. Acho que ultimamente ando tenfo muito mais auto-destruição do que respeito. Destruindo o meu respeito, me culpando por erros cometidos sem perdão e carregando-os sem vergonha, na verdade, com apenas uma vergonha, de tê-los cometido. E ainda por cima com alguém ou algumas pessoas que adoro. Mas também não consigo entender como descobrem tanta confiança em mim. Alguém tão insegura e tímida como eu, que não tem palavras na boca, que apenas escreve, ou tenta fazer isso. Que vive nas fraquezas e nos retrospectos, nas coisas que não deram certo e lamenta por isso. Que crê nas pequenas coisas. E ainda assim descobrem confiança em mim. Eu só encontro vazio dentro de mim e ainda nem dou muito por isso. Na minha pequena e singela trajetória de vida, não valho nada, nem para ser boa amiga. Não sinto pena, dó, compaixão, nem quero que os sintam por mim, não faria sentido. Indiferença completa por mim mesma. Viu, perdi o respeito por mim mesma, ando descascando minha mera imagem nessas azuis entrelinhas e nem ajuda peço. Também, talvez se pedisse ajuda, poderiam pisar em mim, pelos meus vastos e contínuos erros. Eu sei da minha parcela de culpa, arco com as conseqüências, desmancho-me a chorar, mas agora, nesse estado de pura paz e tranqüilidade que o novo ano sã me ofertou, fico seca, sem colocar uma gota para fora. Apenas calo-me.



Aos meus amigos ofendidos por erros meus, pelo a compreensão e desculpas, se não aceitas, calo-me. Aos com pouca atenção, peço a palavra. E aos que não vejo, falo, ouço ou sequer sinto e enxergo, despeço-me.



Eu apenas gostaria de não ter sido tão puta ao ponto de ofertar-me, nem ao ponto de ter a vergonha de não ter falado. Pensamento insano e sem fim! Arrependimento inconseqüente e culpa degradante.



Nenhum comentário: